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Rock The Mountain deve movimentar cerca de 70 milhões na economia em Petrópolis

today02/11/2024 12

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Nos próximos finais de semana, acontece em Itaipava a 11 ª edição do Rock The Mountain, um dos maiores festivais de música do Brasil. Promovendo não apenas música e arte, o festival reúne experiencias como sustentabilidade, diversão, estilo e gastronomia.

O evento que acontece em dois finais de semanas consecutivos desde 2022, com apresentações espelhadas, conta com grandes nomes da música como Anitta, Zeca Pagodinho, Planet Hemp, CPM 22, Seu Jorge e muito mais. Esse ano o festival terá uma noite de abertura na primeira sexta feira, com apresentações de Erykah Badu, Djonga, Fat Family e Furacão 2000.

Para Júlio, que mora em Campo Grande, bairro da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, e nunca foi ao evento, disse estar ansioso e que a diversidade de músicas chamou sua atenção. “Achei inovador a diversidade do evento. Se formos comparar o Rock The Moutain com outros grandes festivais que se tem no Rio de Janeiro, diria que ele é bem diferente. A começar pela localização, já que é feito em um parque no meio das montanhas, isso eu já acho uma pegada diferente, alternativa. Sem contar com a diversidade de música. No mesmo lugar você vai ouvir Zeca Pagodinho, Anitta, Matuê e Nando Reis”, afirmou.

De acordo com a organização, é esperado nos 5 dias (8, 9, 10, 16 e 17 de novembro), cerca de 100 mil pessoas e estimam movimentar cerca de 70 milhões na economia da Cidade de Petrópolis com gastos que envolvem alimentação, transporte e hospedagem.

De acordo com Samir El Ghaoui, presidente do Petrópolis Convention, o RTM tem um impacto econômico expressivo para a cidade de Petrópolis. “Eventos como o Rock The Mountain são estratégicos para a hotelaria de Petrópolis, pois atraem milhares de visitantes de outras regiões, gerando uma ocupação significativa em nossos hotéis e pousadas”, afirmou.

Para ele, a expetativa sobre o festival neste ano é de uma participação ainda maior, visando consolidar a Cidade Imperial como um espaço para grandes eventos no cenário nacional. “Com o sucesso crescente do Rock The Mountain, esperamos um público engajado e uma experiência enriquecedora para todos os envolvidos. Acreditamos que o festival, além de fortalecer o setor de entretenimento, reforça a imagem da cidade como um destino vibrante e acolhedor, preparado para oferecer cultura, lazer e infraestrutura de qualidade”, concluiu.

Para a Anna Clara, petropolitana que já foi ao evento, questões importantes são tratadas com mais seriedade a cada edição. “Eu vou no Rock The Moutain desde 2019, e a cada edição do festival eles sempre melhoram alguma coisa. As atrações, estrutura, melhorias no parque, são muito ligados nas questões ecológicas, são adeptos de bebedouros e água gratuita mesmo antes de ser lei”, afirmou.

Prezando pelas questões ambientais, principalmente pelo fato de o evento ser em meio a natureza, são implementadas iniciativas de transportes compartilhados visando a redução da emissão de gases poluentes, contam com uma praça de alimentação 100% vegetariana, reduzindo emissões de gases do efeito estufa, possuem também um sistema eficiente de coleta seletiva e compostagem, que segundo a organização, desviam mais de 90% dos resíduos de aterros sanitários.

Além das questões ambientais, a inclusão também tem um papel fundamental para o festival.  Tradução em libras, com cobertura de todos os shows nos 3 palcos principais (Palco Estrela, Floresta e Mango), audiodescrição nos palcos Estrela e Floresta, kit livre (equipamento que transforma a cadeira de rodas em um triciclo motorizado), área PCD nos 3 palcos principais com banheiro, uma sala de descompressão, área criada para acomodar pessoas neuroatípicas, com o intuito de reduzir os estímulos externos e muito mais.

Pensando também na cultura local, o RTM criou o Palco Coreto, com uma programação inteira de artistas da Cidade Imperial. Na edição deste ano irão se apresentar no festival Igor Oggy, Maria Swenson, Banda Chilli e Juliane Gamboa e muito mais.

Para Ricardo Brautigam, sócio-criador do RTM, o legado que o festival deixa na cidade é um dos principais objetivos, além do retorno financeiro, é feito todo um trabalho na melhoria da estrutura do parque. “É muito gratificante ver como a cidade fica movimentada, hotéis lotados, pessoas vindo de todo o Brasil, e ter a certeza de que o festival movimenta a economia local, contribuindo para o turismo, a gastronomia e os negócios em geral. São dois finais de semana em que Itaipava respira o Rock The Mountain e eu sou muito grato pela maneira como sempre fomos recebidos”, explicou.

Para o público que irá no festival, é importante verificar o que pode ser levado para o dentro do parque. Objetos como bastão de selfie, objetos de vidro, plástico ou metal (perfumes, cosméticos, inclusive desodorantes de qualquer tipo, pasta ou escova de dente), cadeiras/banquinhos (exceto os de camping), bebidas alcoólicas entre outras coisas não poderão entrar.

Com informações de Emanuelle Loli para o Diário de Petrópolis/Foto por Tayná Uraz

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