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Uma multidão foi à sede social do Nacional-URU para o velório de Juan Izquierdo nesta quinta-feira. O público formou uma longa fila e pôde dar o último adeus ao zagueiro uruguaio de 27 anos, morto na noite de terça. O caixão com o corpo do jogador foi posicionado no Salão Cristal Dante Iocco, acompanhado de uma foto do defensor e das bandeiras do clube e do Uruguai.
Izquierdo tinha 27 anos e não resistiu a um mal súbito durante jogo contra o São Paulo, pela Conmebol Libertadores, há uma semana. Ele faleceu em decorrência de morte encefálica após uma parada cardiorrespiratória associada à arritmia cardíaca.
– Muita dor. Toda essa gente que veio, e começo pelo elenco do São Paulo, presidente, dirigentes, jogadores e até torcedores do Peñarol. Fico com a resposta cívica. Estamos acompanhando a família, que está destruída. Juan era um cara íntegro, querido em todos os elencos. Me preocupa a família Izquierdo. Nós vamos seguir em frente, gravemente feridos. Eu estou destruído, mas não posso nem me colocar no lugar da família de Juan. Tem dez dias que foi pai. Foram momentos muito difíceis. Me resta agradecer a ele e a toda a família – declarou o presidente do Nacional, Alejandro Balbi.
O caixão com o corpo de Izquierdo chegou à sede social do Nacional de manhã, debaixo de uma bandeira do clube, e a família teve cerca de três horas de momento íntimo para se despedir do jogador. O público pôde participar do velório durante duas horas.
Cinco jogadores do São Paulo marcaram presença – o lateral Rafinha, os meias Wellington Rato, Galoppo e Michel Araújo, e o atacante Calleri -, além do vice-presidente do clube, Harry Massis.
– É um momento difícil, não tenho palavras. Queríamos estar aqui porque vivemos o que aconteceu no nosso estádio. Vir foi por parte de nós, ninguém nos pediu, viemos de coração, por nossa conta. Fizemos o que gostaríamos que fizessem com a gente. Aconteceu no nosso estádio e todos sentimos como se fosse da nossa família. Sei que é duro, mas desejo que (os familiares) tenham força – declarou Rafinha.
O governo do Uruguai cedeu uma aeronave da Força Aérea para o translado do corpo até Montevidéu, e o caixão chegou a solo uruguaio no início da madrugada desta quinta. Horas antes, outro avião trouxera familiares do jogador que estavam no Brasil acompanhando a situação.
Izquierdo teve uma arritmia cardíaca durante a partida São Paulo x Nacional-URU, no Morumbis, na quinta passada, e foi levado às pressas para o Hospital Israelita Albert Einstein. O jogador passou cinco dias internado na Unidade de Terapia Intensiva, dependente de respiração mecânica. No domingo, novos exames identificaram o agravamento do caso, com comprometimento cerebral e aumento da pressão intracraniana. O falecimento do atleta foi decretado dois dias depois.
Com informações do G1
Escrito por admin
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